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EXAMES E PROCEDIMENTOS
 Retina - Injeção Intra Vítrea de Anti VEGF

Os avanços na área da oftalmologia permitiram a melhora e a devolução da visão a diversas pessoas. Um desses avanços é o uso da injeção intravítrea de antiangiogênico, utilizada para o tratamento de diferentes doenças que afetam a retina. Essa técnica revolucionou o tratamento oftalmológico e ajuda a salvar a visão de milhares de pacientes no mundo todo. Apesar de parecer dolorosa e complicada, ela gera muito pouco desconforto e é bastante segura.

Nas injeções intravítreas, de modo geral, a medicação é aplicada diretamente na cavidade vítrea (região interna e posterior do olho). Existem 2 tipos principais de medicamentos que podem ser injetados:

• Os antiangiogênicos (que impedem a formação de vasos anômalos ou neovasos).

• Os corticóides (anti-inflamatórios).

 

Tanto os corticoides quanto os antiangiogênicos são aplicados para o controle de doenças que levam ao edema ou hemorragia da mácula (região central da retina. O procedimento dura poucos minutos, é feito sob anestesia tópica (colírio anestésico), não requer internação e permite uma rápida recuperação e retorno às atividades diárias.

Quais doenças são tratadas por esse procedimento?


Diversas doenças podem se beneficiar com o tratamento por meio da injeção intravítrea de antiangiogênico. A seguir, listamos as mais comuns e com maior importância terapêutica.
 

• Degeneração macular relacionada à idade:
É uma doença que causa lesão e desgaste de uma pequena área da retina, chamada mácula, responsável pela visão de detalhes. Nesta doença são formados neovasos abaixo da retina, causando embaçamento visual e a percepção de manchas escuras no centro da visão.
A Degeneração macular relacionada à idade afeta cerca de 3 milhões de pessoas só no Brasil, sendo bastante comum em indivíduos com idade superior a 55 anos. Ela pode evoluir aos poucos, com o paciente convivendo com o problema por anos sem ter conhecimento e buscar tratamento.
Em cerca de 90% dos casos ocorre a forma seca ou atrófica, menos grave e provocada pelo envelhecimento natural. Já a forma úmida é menos comum, porém mais grave se não for tratada. Por isso, é fundamental fazer o diagnóstico o mais rápido possível, fazendo visitas regulares ao oftalmologista.

 

• Retinopatia diabética
Trata-se de uma complicação do diabetes. Se a retinopatia diabética não for devidamente tratada, a concentração muito alta de glicose no sangue pode alterar a permeabilidade dos vasos sanguíneos da retina. Caso eles se rompam, o sangue e o fluído podem dificultar a visão, levando até a cegueira.
Os sintomas mais comuns de retinopatia diabética são: visão turva, distorcida, com manchas e a perda progressiva da acuidade visual ou mesmo o descolamento da retina. Eles só aparecem no estágio mais avançado da doença, podendo o paciente viver muito tempo sem saber da existência do problema.

 

• Edema macular diabético
Pode ser considerado uma complicação da retinopatia diabética. Se o diabetes não for tratado, há probabilidade de provocar a retinopatia e evoluir para o edema. Além disso, é possível ser agravado por outras comorbidades, como o colesterol alto e a hipertensão arterial.
No início, também não apresenta sintomas. Posteriormente, a pessoa pode enxergar imagens distorcidas, borradas e ter mais dificuldade em distinguir cores, bem como perda da visão central.

 

• Oclusão venosa da retina
Ao se formar um coágulo/trombo, uma veia da retina pode se romper, provocando hemorragia ou a formação de edema. Não se sabe exatamente por que isso acontece, mas alguns fatores, como idade, hipertensão arterial, colesterol alto, diabetes e glaucoma neovascular representam riscos.
Antes da oclusão, a veia afetada não apresenta nenhum sintoma. Quando ela acontece, a visão tende a ficar embaçada, com a formação de uma mancha escurecida. Em geral, é um quadro dramático, com uma possível perda súbita de visão.
Se não for tratada, a oclusão venosa da retina tende a evoluir para uma isquemia, glaucoma (neovascular) e até descolamento de retina. Por isso que é tão importante fazer exames de rotina e tratar os fatores de risco.

ASSISTA O VÍDEO ABAIXO: 

Através desse vídeo você vai entender como as injeções intravítreas são injetadas no vítreo para administrar medicamentos para doenças da retina, como degeneração macular, retinopatia diabética, edema macular e oclusão da veia retiniana.

 

Mostra também as etapas do processo de injeção, observa alguns efeitos colaterais comuns e necessidade da frequência de retratamentos.

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